Preciso escrever um artigo acadêmico. Para quando? Ah, ainda para daqui 2 meses...
Faltam 2 dias para a data final, limite para a entrega do artigo e tudo que tenho produzido são ideias vagas sobre o que quero e sobre o que não quero abordar. Sem contar a parte técnica, que demanda sempre muito mais tempo do que pensamos (sempre subestimo), ainda precisamos de tempo para absorção, crítica, correção, revisão, etc.
Nada sai, nada flui, só o resto me interessa quando preciso fazer algo, será que isso só acontece comigo?
Lembrei da tirinha do Calvin (vide imagem), acho que isso ocorre com um perfil de pessoas, as que precisam ou acreditam que "inspiração" é fundamental.
A verdade é que isso é uma construção que funciona muito para os que se acham uns "artistas" - o fato é que esse mito só serve para tapar um lado indolente, é desculpa para falta de disciplina, para preguiça e para os que se auto-mimam demais... Artista uma ova! Todo o tempo que havia livre se tornar distrações de toda índole só conota uma coisa: falta de foco, displicência e uma certa prepotência no sentido em que achamos que faremos a mesma coisa tão bem quanto o colega que passa 6 horas por dia na biblioteca. Ilusão.
Inteligência ajuda, mas o poder que ter disciplina e de conseguir bater metas proporciona é muito mais acertivo quando a intenção é evoluir.
Estímulo é a palavra certa, percebo que quando me sinto estimulada para escrever sobre um tema que me interessa, sem pressão de data de entrega, avaliação alheia, medo de errar, crítica, etc.; acabo reunindo energias suficientes para espantar o sono, ficar focada, fazer tudo com maior perfeição, vontade, beleza e o trabalho simplesmente FLUI. Então, pode ser que seja preciso experimentar formas de adaptar nossa força criativa aos trabalhos cotidianos impostos pelas nossas escolhas de vida (trabalho, vida acadêmica, etc). Acredito que haja uma fórmula individual, experimentarei a minha: Fazer como se fosse para mim e depois formatar para o padrão exigido.
Talvez a vida seja isso, fazer o melhor, como se fosse para nós, e depois adaptar para que seja o melhor para o outro, para a sociedade, para quem toleramos e principalemente para quem amamos.
Refletir:
Escrevi esse post em menos de 10 minutos com a imagem incluída. O artigo não possui nem 1 parágrafo, mais de 60 dias.
Faltam 2 dias para a data final, limite para a entrega do artigo e tudo que tenho produzido são ideias vagas sobre o que quero e sobre o que não quero abordar. Sem contar a parte técnica, que demanda sempre muito mais tempo do que pensamos (sempre subestimo), ainda precisamos de tempo para absorção, crítica, correção, revisão, etc.
Nada sai, nada flui, só o resto me interessa quando preciso fazer algo, será que isso só acontece comigo?
Lembrei da tirinha do Calvin (vide imagem), acho que isso ocorre com um perfil de pessoas, as que precisam ou acreditam que "inspiração" é fundamental.
A verdade é que isso é uma construção que funciona muito para os que se acham uns "artistas" - o fato é que esse mito só serve para tapar um lado indolente, é desculpa para falta de disciplina, para preguiça e para os que se auto-mimam demais... Artista uma ova! Todo o tempo que havia livre se tornar distrações de toda índole só conota uma coisa: falta de foco, displicência e uma certa prepotência no sentido em que achamos que faremos a mesma coisa tão bem quanto o colega que passa 6 horas por dia na biblioteca. Ilusão.
Inteligência ajuda, mas o poder que ter disciplina e de conseguir bater metas proporciona é muito mais acertivo quando a intenção é evoluir.
Estímulo é a palavra certa, percebo que quando me sinto estimulada para escrever sobre um tema que me interessa, sem pressão de data de entrega, avaliação alheia, medo de errar, crítica, etc.; acabo reunindo energias suficientes para espantar o sono, ficar focada, fazer tudo com maior perfeição, vontade, beleza e o trabalho simplesmente FLUI. Então, pode ser que seja preciso experimentar formas de adaptar nossa força criativa aos trabalhos cotidianos impostos pelas nossas escolhas de vida (trabalho, vida acadêmica, etc). Acredito que haja uma fórmula individual, experimentarei a minha: Fazer como se fosse para mim e depois formatar para o padrão exigido.
Talvez a vida seja isso, fazer o melhor, como se fosse para nós, e depois adaptar para que seja o melhor para o outro, para a sociedade, para quem toleramos e principalemente para quem amamos.
Escrevi esse post em menos de 10 minutos com a imagem incluída. O artigo não possui nem 1 parágrafo, mais de 60 dias.
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