16 de abril 2012: Eu desejo para mim e para todos os que querem evoluir, jamais retroceder, que tenhamos força para vencer nosso maior inimigo: nós mesmos. Nossa mente é tão poderosa que pode nos enganar. Pode nos levar pra qualquer canto, inclusive pra bem longe dos nossos sonhos e objetivos. Por isso, essa semana quero que meus amigos pensem nisso, só nós podemos nos boicotar de fato. Boa semana.
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segunda-feira, 16 de abril de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Texto da Flávia Camargo, muito interessante, do livro da própria (Diferenças em comum)
"Não preciso ficar com raiva do fato de a pessoa
que está criticando os meus defeitos ter defeitos também.
Infelizmente, quando recebo uma crítica de alguém,
ao invés de avaliar se eu realmente tenho aquela deficiência
que me apontaram, tenho o hábito de ficar pensando
se a pessoa que me criticou é isenta de máculas.
Mas cheguei à conclusão de que esse comportamento
não está correto, pois as falhas alheias
não são justificativas para que as minhas existam.
O problema é que é muito difícil dar razão a alguém
que também nos incomoda com as suas imperfeições,
e assim não temos vontade de nos corrigirmos,
atendendo ao pedido dela, se achamos
que ela também deve se corrigir.
Deixando-me levar por esse pensamento negativo,
eu dizia para mim mesmo que, enquanto a outra pessoa
não se corrigisse, eu também não iria me esforçar para ser melhor.
Apesar de ser a tendência da minha mente colocar como condição
para a minha melhora que o outro melhore primeiro,
pensar assim não é a solução.
A avaliação que faço de mim mesmo não deve depender
da comparação dos meus atributos com os de outra pessoa.
Então, mesmo que quem me critique possua vários defeitos,
devo dar atenção à sua crítica, caso o erro que ele me apontou
seja verdadeiro, pois o benefício do esforço em me superar
será meu e então devo fazer isso para o meu próprio bem.
Se eu não estava conseguindo enxergar a necessidade
de corrigir minhas falhas, é porque o amor-próprio
estava fazendo a minha personalidade reagir.
E definitivamente esse não é um motivo
justificável para a minha inércia.
Se a outra pessoa precisa melhorar em algum aspecto,
eu devo ser paciente, bem como devo me esforçar
para ajudá-la a mudar com o auxílio da minha compreensão.
E se eu preciso melhorar em outro aspecto,
devo fazê-lo imediatamente, a partir do momento
que constate o bem que isso irá me trazer.
Uma coisa é independente da outra.
Não importa se por acaso eu vou melhorar antes do outro.
O importante é que os dois estejam buscando a superação juntos."
Flavia Camargo (Diferenças em Comum)
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
O mundo não está contra você - Como lidar com quem não temos afinidade?
A não ser que você seja um ditador, ou alguém que influencia a vida de muitas pessoas e decide seus destinos, aí, nesses casos, pode até ser que muitos se voltem contra você, caso contrário, na vida a gente sempre vai ter aqueles que agradamos e aqueles que não nos topam, diz o popular: "o santo não bateu" na tentativa de explicar quando duas almas se repelem mutuamente.
Haveria alguma explicação mais profunda a respeito desses encontros desajustados? Creio que muitas devem ser as linhas de pensamento, da psicologia a filosofia, que tentam desvendar os segredos da afinidade instantânea versus a falta de afinidade gratuita.
A questão é que algumas pessoas levam isso muito a sério... Essa vivência que compartilho sem pretensão alguma de servir de conselho à ninguém, serve para mim como reflexão a respeito da minha própria vida, escolhas, condutas, análises subjetivas que dialogam com questões visíveis e invisíveis, do sistema mental ao sensível, e se compartilho, faço por entender que somos um quebra-cabeças, onde cada peça vem de um lugar diferente, e se todos contribuem, formamos uma imagem completa.
Os seres que se acham os mais importantes do planeta (para os outros) ficam transtornados com a falta de correspondência de alguém, quando não lhes dão a atenção que eles crêem merecer e transformam suas vidas em algo não fecundo, colocando o foco em pseudos problemas, (problema é não ter um braço, uma perna ou o que comer...). Como dizia o poeta Cazuza, ficam remoendo pequenos problemas, fazendo looping de assuntos cuja a visão de A é diferente da de B, e por isso não se conformam... No fim, quando inseguros, ainda acabam partindo para um festival de leituras tendenciosas e análises distorcidas: assim seguem alimentando novas obsessões e neuroses, até que não conseguem mais sair da zona bélica que criaram, entram na defensiva de competir e "vencer" a batalha (sem lógica) imaginada em suas mentes.
No fundo, eu "chuto" intuitivamente que esse perfil é o de um tipo muito carente de amor, amigos, pessoas, que tal arriscar VIDA?!... São como peixes fora d`água, tentam nadar em diferentes mares, e em nenhum se sentem totalmente em casa, e isso os deixa irritadiços, esquivos e críticos ao extremo. Lembrei de um geminiano que convivi durante anos na minha infância, a impressão que tínhamos era que ele nunca conseguia ficar à vontade, sempre estava acima de todos, era o mais inteligente, o mais culto, o menos valorizado... E seguia a vida se sentindo injustiçado, criticava até sua própria sombra e jamais olhava para dentro com honestidade - apesar de cobrar de outros que fossem auto-críticos. Esse ser até realizou algumas contribuições para o universo da pesquisa, realmente ele era muito inteligente, mas no fim da vida continuava vazio, doente e sozinho, na compania de seu eterno estado mental baseado no ego.
Eu escrevo essas linhas e fico pensando nas vezes que atraí esse perfil na minha vida, deve ser karma, em épocas diferentes, atuei de forma diferente também. Devo ter que aprender algo sobre o relacionamento com quem não consigo criar laços verdadeiros de afeto, mas que tentam se aproximar (se impondo), em diversas circunstâncias.
Fugir deles? Já fiz, não dá certo.
Doar-se, tentar ajudar, servir de ouvido, se importar? Já fiz, eles não valorizam, logo se esquecem.
Ignorar talvez? Eles farão tudo para chamar a atenção, desde tentar causar intrigas ao querer se "vingar", são incansáveis.
Então a solução eu ainda não sei, já que perfis assim são um tipo tão egocêntrico que creio que jamais irão assumir qualquer responsabilidade pela situação que criam, pelo contrário, a leitura de si mesmos - é a que dizem ter de você, talvez seja sem querer, algo sobre o que vemos no outro é reflexo do que precisamos trabalhar em nós mesmos... Não sei de onde vêm isso, mas faz sentido para mim.
O mundo não está contra você
Se consideram perseguidos, vítimas, roubados, importunados e agredidos moralmente.... E assim continuam suas estratégias bélicas, se armam com arcos, flechas, palavras, raivas, ódios e proliferam ao mundo só coisa ruim - sem preceber que assim afastam ainda mais o mundo de si mesmos.
Alguns tentam tratamento com terapia, mas são tão envolventes e manipuladores, que se o terapeuta não for muito bom, alimentará o que deveria ser podado. Seria leviano julgar, mas sei por experiência própria que esse tipo de ajuda só é bom se acertamos, se damos muita sorte com um bom profissional. Usar um bom floral e homeopatia para equilibrar nosso sistema sutil pode funcionar, as pessoas muito mentais tendem a ficar muito "lado esquerdo", como dizem os orientais, precisamos ter o lado esquerdo e direito harmônicos, podemos equilibrar os lados através de meditação, alimentação, tipos de atividades e pela Yoga.
Sem querer parecer piegas
Eu queria que fosse fácil ter a grandeza de superar todo o receio em ter pessoas assim por perto, apesar que para mim vejo também como uma oportunidade de evoluir conscientemente, sinto que tais guerras geralmente são causadas por conta de tentativas de aproximação pela admiração (ou interesse) com resposta na nossa rejeição, essa negação pode acabar alimentado o orgulho e evidenciado assim as outras deficiências psicológicas.
Como em uma briga, ninguém tem razão, acho que tentar entender onde poderíamos ter atuado diferente é que é importante, assim nos livramos de situações parecidas no futuro, afinal não devemos plantar inimizades e sim buscar entender como nos proteger de seres que precisam se equilibrar, pois todos somos frágeis, todos somos uma escultura que precisa ser trabalhada, portanto, suscetível aos erros e maus julgamentos. Esperar do outro uma conduta perfeita só em conto de fadas, estamos na maiorida das vezes inconscientes, cegos, movidos por sentimentalismos e pelo amor- próprio.
"Não existe arte maior nem mais benéfica para a alma humana do que a de cinzelar a própria escultura" - já dizia o Maestro.
-Janara Morenna.:
(último post do ano, em 2012 pretendo escrever mais sobre Logosofia, Complexidade e filosofia oriental)
Haveria alguma explicação mais profunda a respeito desses encontros desajustados? Creio que muitas devem ser as linhas de pensamento, da psicologia a filosofia, que tentam desvendar os segredos da afinidade instantânea versus a falta de afinidade gratuita.
A questão é que algumas pessoas levam isso muito a sério... Essa vivência que compartilho sem pretensão alguma de servir de conselho à ninguém, serve para mim como reflexão a respeito da minha própria vida, escolhas, condutas, análises subjetivas que dialogam com questões visíveis e invisíveis, do sistema mental ao sensível, e se compartilho, faço por entender que somos um quebra-cabeças, onde cada peça vem de um lugar diferente, e se todos contribuem, formamos uma imagem completa.
Os seres que se acham os mais importantes do planeta (para os outros) ficam transtornados com a falta de correspondência de alguém, quando não lhes dão a atenção que eles crêem merecer e transformam suas vidas em algo não fecundo, colocando o foco em pseudos problemas, (problema é não ter um braço, uma perna ou o que comer...). Como dizia o poeta Cazuza, ficam remoendo pequenos problemas, fazendo looping de assuntos cuja a visão de A é diferente da de B, e por isso não se conformam... No fim, quando inseguros, ainda acabam partindo para um festival de leituras tendenciosas e análises distorcidas: assim seguem alimentando novas obsessões e neuroses, até que não conseguem mais sair da zona bélica que criaram, entram na defensiva de competir e "vencer" a batalha (sem lógica) imaginada em suas mentes.
No fundo, eu "chuto" intuitivamente que esse perfil é o de um tipo muito carente de amor, amigos, pessoas, que tal arriscar VIDA?!... São como peixes fora d`água, tentam nadar em diferentes mares, e em nenhum se sentem totalmente em casa, e isso os deixa irritadiços, esquivos e críticos ao extremo. Lembrei de um geminiano que convivi durante anos na minha infância, a impressão que tínhamos era que ele nunca conseguia ficar à vontade, sempre estava acima de todos, era o mais inteligente, o mais culto, o menos valorizado... E seguia a vida se sentindo injustiçado, criticava até sua própria sombra e jamais olhava para dentro com honestidade - apesar de cobrar de outros que fossem auto-críticos. Esse ser até realizou algumas contribuições para o universo da pesquisa, realmente ele era muito inteligente, mas no fim da vida continuava vazio, doente e sozinho, na compania de seu eterno estado mental baseado no ego.
Eu escrevo essas linhas e fico pensando nas vezes que atraí esse perfil na minha vida, deve ser karma, em épocas diferentes, atuei de forma diferente também. Devo ter que aprender algo sobre o relacionamento com quem não consigo criar laços verdadeiros de afeto, mas que tentam se aproximar (se impondo), em diversas circunstâncias.
Fugir deles? Já fiz, não dá certo.
Doar-se, tentar ajudar, servir de ouvido, se importar? Já fiz, eles não valorizam, logo se esquecem.
Ignorar talvez? Eles farão tudo para chamar a atenção, desde tentar causar intrigas ao querer se "vingar", são incansáveis.
Então a solução eu ainda não sei, já que perfis assim são um tipo tão egocêntrico que creio que jamais irão assumir qualquer responsabilidade pela situação que criam, pelo contrário, a leitura de si mesmos - é a que dizem ter de você, talvez seja sem querer, algo sobre o que vemos no outro é reflexo do que precisamos trabalhar em nós mesmos... Não sei de onde vêm isso, mas faz sentido para mim.
O mundo não está contra você
Se consideram perseguidos, vítimas, roubados, importunados e agredidos moralmente.... E assim continuam suas estratégias bélicas, se armam com arcos, flechas, palavras, raivas, ódios e proliferam ao mundo só coisa ruim - sem preceber que assim afastam ainda mais o mundo de si mesmos.
Alguns tentam tratamento com terapia, mas são tão envolventes e manipuladores, que se o terapeuta não for muito bom, alimentará o que deveria ser podado. Seria leviano julgar, mas sei por experiência própria que esse tipo de ajuda só é bom se acertamos, se damos muita sorte com um bom profissional. Usar um bom floral e homeopatia para equilibrar nosso sistema sutil pode funcionar, as pessoas muito mentais tendem a ficar muito "lado esquerdo", como dizem os orientais, precisamos ter o lado esquerdo e direito harmônicos, podemos equilibrar os lados através de meditação, alimentação, tipos de atividades e pela Yoga.
Sem querer parecer piegas
Eu queria que fosse fácil ter a grandeza de superar todo o receio em ter pessoas assim por perto, apesar que para mim vejo também como uma oportunidade de evoluir conscientemente, sinto que tais guerras geralmente são causadas por conta de tentativas de aproximação pela admiração (ou interesse) com resposta na nossa rejeição, essa negação pode acabar alimentado o orgulho e evidenciado assim as outras deficiências psicológicas.
Como em uma briga, ninguém tem razão, acho que tentar entender onde poderíamos ter atuado diferente é que é importante, assim nos livramos de situações parecidas no futuro, afinal não devemos plantar inimizades e sim buscar entender como nos proteger de seres que precisam se equilibrar, pois todos somos frágeis, todos somos uma escultura que precisa ser trabalhada, portanto, suscetível aos erros e maus julgamentos. Esperar do outro uma conduta perfeita só em conto de fadas, estamos na maiorida das vezes inconscientes, cegos, movidos por sentimentalismos e pelo amor- próprio.
"Não existe arte maior nem mais benéfica para a alma humana do que a de cinzelar a própria escultura" - já dizia o Maestro.
-Janara Morenna.:
(último post do ano, em 2012 pretendo escrever mais sobre Logosofia, Complexidade e filosofia oriental)
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Suscetibilidade: um mal que poucos conseguem perceber
foto: Janara Morenna.: (em búzios, casa do lago) |
"Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar..." Clarice Lispector
DEFICIÊNCIA: SUSCETIBILIDADE
ANTIDEFICIÊNCIA: EQUANIMIDADE
AUTOR: Pecoche
DEFICIÊNCIA: SUSCETIBILIDADE
ANTIDEFICIÊNCIA: EQUANIMIDADE
AUTOR: Pecoche
Quando esta deficiência se circunscreve às formas benignas de sua manifestação não implica, logicamente, gravidade para quem dela padece, porém quando a epiderme psicológica do suscetível se mantém em constante ouriçamento, eis aí um claro indício de que a falha chegou a seu apogeu, com os conseguintes prejuízos para o ser, que sofre já com intensidade sua influência trastornadora, e experimenta com amargura que seu trato consigo mesmo e com seus semelhantes se faz cada vez mais difícil.
O susceptível é um sujeito predisposto a ver no próximo uma segunda intenção, o que faz que se pique ou ofenda com extrema facilidade. Sua imaginación desfigura palavras e atitudes e, de acordo com isto, se mortifica e atormenta. Com frequência crê ver no semelhante o propósito de desmerecê-lo, ou se ressente pela mais leve desatenção, e não há gesto, palavra ou atitude de quem teve ocasionalmente alguma diferença com ele, que sejam justamente interpretados.
Próprio da tenacidade de seu defeito é não deixar-se convencer de que cometeu erros; nem mesmo a reflexão mais serena e honesta logra nada em tal sentido. Em tão deplorável estado mental, fruto da perturbação que sofre seu entendimento, tudo o incomoda, pois não há coisa que se enquadre na rigidez de seu pensamento, ou esteja de acordo com seu juízo, projetos, desejos ou ambições. Nem a perda de amizades nem o distanciamento dos que tiveram de tolerá-lo até a culminação de seus excessos alcançam às vezes a convencê-lo de seu erro.
Também é fato certo que o suscetível, em razão de seus desacertos, aumenta de contínuo seus receios ou os motivos que o ofendem, pois supõe que sua conduta promove comentários adversos, desconformidade, desagrado, e isto mesmo influi para que se sinta afetado por qualquer alusão que lhe pareça suspeita.
A susceptibilidade acompanha geralmente as pessoas incapazes de se colocar com modéstia nos cargos ou posições que ocupam, onde esperam sempre um reconhecimento amplo de seus valores, reais ou efêmeros, por parte dos demais.
Esta deficiência fomenta em alguns casos o recurso de adular, coisa que o ser faz com o intuito de obrigar a reciprocidade no trato. O suscetível busca a adulação como o toxicômano busca o alcalóide; daí que quando esta não se manifiesta, ele se ressinta, evidenciando amiúde grande falta de discrição e tato.
Deixaremos ao leitor a tarefa de enumerar as múltiplas deficiências que se associam a esta falha posicológica e contribuem para acentuar sua ação negativa.
Quando o que adoece deste mal psicológico decide se dedicar à tarefa de realizar o proceso de evolución consciente, comprova que a negatividade de sua deficiência cobra especial significação, porque ela entorpece de constante a louvável decisão de encaminhar a vida pelo limpo caminho do aperfeiçoamento, ao lhe criar situações que não condizem com a integridade que se deve manifestar nele. A repetição de tais perturbações comove permanentemente seu campo mental, ao chocar-se com os demais por causa das circunstâncias promovidas por seu mesmo temperamento rabugento.
A ecuanimidad (equanimidade) é o sentido da justiça, e, por sua vez, a medida exata com que se justapreciam os valores opostos. Ela mantém o homem a cuberto das atitudes extemporâneas da suscetibilidade, que surgem impulsionadas pelas ligeirezas do juízo. A afabilidade é o mel que, derramado sobre o vinagre psicológico, melhora seu sabor.
Ela tem seus berços nas excelências da alma, enquanto a suscetibilidade se gera nos domínios do instinto.
Quem quiser experimentar esta notável transição anímica e temperamental, deve seguir a indicação exposta, o que lhe permitirá superar uma das deficiências mais detestáveis e penosas.
O benefício que se obtém com o câmbio é de dimensões insuspeitadas. Sua realidade se encarregará de adverti-lo e fazer com que se disfrute desta mudança plenamente.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Cada um dá o que tem, mas o aprendizado sempre ocorre para todos.
A vida nos dá a oportunidade de fazer escolhas o tempo todo. Todos levamos algo interno de uma herança de vida baseada em valores, experiências e aprendizados. Somente nós é que podemos transformar nossa vida em algo bom ou ruim, nós é que temos o poder de escolher entre a felicidade e a tristeza, entre a busca pela evolução integral e sincera (conosco mesmo) ou a ilusão de que estamos evoluindo.
Evoluir é difícil, dói, exige reflexão, dedicação, auto-crítica e uma honestidade que transcende o nosso orgulho, e que seja mais forte que as armadilhas do ego, que nos cega com pensamentos determinados a nos conduzir por uma cegueira que no fim nos deixa em situações dramáticas, infernais e desgastantes.
O conceito de amizade, muitas vezes é confundido pelas pessoas: muitas, acham que ser amigo é ser omisso, é se calar diante de uma oportunidade de crescimento, ou de fazer uma crítica com objetivo construtivo. Ser amigo na verdade é (também) alertar, mas isso exige tato, nem sempre o outro está preparado para ouvir você, e muitas vezes vai te achar arrogante ou pretensioso. Se for uma pessoa mais emocional e suscetível, ainda pode se ofender e começar a TE ofender.
Nesse caso, a discrição é a melhor saída. melhor não levar adiante, mesmo que você seja instigado, mesmo que tenha que se defender de palavras maliciosas com o objetivo de te derrubar.
Há pessoas que em estado tão baixo de consciência e energia, não conseguem enxergar o que é bom ou ruim para elas. Na defensiva, por falta de equilíbrio, acabam sendo agressivas como forma de se "auto bastarem", é uma forma de mascarar a falta de segurança em si mesmas. Acabam falando demais, ficando histéricas, fazendo intrigas e depois se fazendo de vítimas. Claro que esse tipo de pessoa atrai o pior tipo de pessoas também.
Vale refletir até que ponto vale a pena nos envolver, nos relacionar e nos vincular com esses seres?
Ninguém é redentor de ninguém, e mesmo que haja algum afeto ou amizade, talvez o preço desse vínculo seja caro demais, desgastante demais, porque enquanto você der uma crítica construtiva, receberá uma destrutiva, enquanto você tentar ser enérgica para alertar, receberá incompreensão.
Os estados baixos de energia deixam a pessoa sem capacidade de raciocinar, refletir com clareza, distinguir os pensamentos dela, dos pensamentos vindos do sistema instintivo. Isso as deixa infeliz, irritadiça e a ponto de estourar - o que pode ser maléfico para todos ao redor.
Nos relacionar com pessoas que temos afinidade é a forma mais inteligente de manter nosso equilíbrio. Não digo que tenhamos que deixar de conviver com outros perfis, é sempre bom exercitar nossa capacidade de transitar em diversas esferas e saber lidar com tipos diferentes, mas para vinculação mais intensa, o melhor é sempre seguir nosso sistema sensível, nossa intuição - e mesmo que você goste da pessoa, se afaste se ela não lhe traz coisas positivas, até que, pelo menos ela se equilibre e seja digna de sua confiança... Ou simplesmente desapegue!
O contato com o outro sempre nos faz crescer em algum aspecto, mesmo que no caos. Nós aprendemos até quando vemos as deficiências psicológicas alheias! Quando vemos no outro uma conduta maléfica, temos a oportunidade de registrar para não fazer igual. Ao mesmo tempo, quando nos deixamos levar pelo impulso de retrucar alguma provocação, depois sempre nos sentimos arrependidos - por isso, pensar antes de falar é muito importante, palavras ao vento nunca voltam atrás, e mesmo que você seja insultado, vale lembrar que o que os outros vêem em você, nada mais é do que reflexo daquilo que eles mais precisam trabalhar em si mesmos, por isso, devemos agradecer a oportunidade até dos sapos que engolimos.
O aprendizado sempre existe e para os dois lados! Estamos todos incompletos nesse mundo e só nos completamos com os encontros e desencontros, por isso, não vamos perder tempo com raiva de ninguém. Ninguém merece que você suje o seu corpo com toxinas energéticas!
O contato com o outro sempre nos faz crescer em algum aspecto, mesmo que no caos. Nós aprendemos até quando vemos as deficiências psicológicas alheias! Quando vemos no outro uma conduta maléfica, temos a oportunidade de registrar para não fazer igual. Ao mesmo tempo, quando nos deixamos levar pelo impulso de retrucar alguma provocação, depois sempre nos sentimos arrependidos - por isso, pensar antes de falar é muito importante, palavras ao vento nunca voltam atrás, e mesmo que você seja insultado, vale lembrar que o que os outros vêem em você, nada mais é do que reflexo daquilo que eles mais precisam trabalhar em si mesmos, por isso, devemos agradecer a oportunidade até dos sapos que engolimos.
O aprendizado sempre existe e para os dois lados! Estamos todos incompletos nesse mundo e só nos completamos com os encontros e desencontros, por isso, não vamos perder tempo com raiva de ninguém. Ninguém merece que você suje o seu corpo com toxinas energéticas!
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A verdadeira vitória no mestrado da vida
Compartilho uma reflexão que faço de forma despretensiosa a partir de algumas vivências.
Uma derrota tem um preço alto. Mas a vitória também tem (o que você abre mão para obter o que quer? Será que a felicidade de ganhar é maior que o trajeto que pode ser de infelicidade?). Resultado: Se for um SIM que bom. Se for um NÃO que bom tabém. O importante é olhar para como nos sentimos hoje, e não projetar a felicidade para após um resultado.
Quando investimos nossa energia e Vontade em prol de um anelo para nossas vidas, parece que movemos forças internas para conseguir realizar o que desejamos. Um objetivo de vida pode ter um prazo estabelecido, mas nem sempre ele ocorre dentro do que planejamos.
Minha reflexão é sobre esse trajeto em prol desse objetivo. Recentemente empenhei todos os meus esforços para conseguir um resultado que acredito poder trazer grandes oportunidades de crescimento pessoal e amadurecimento intelectual. Ao longo desse processo, senti que cresci em muitos sentidos, principalmente em conhecimento teórico e científico, mas o preço também foi bem caro. Engordei, nunca mais fui à praia, fiquei flácida, sedentária, com problemas hormonais e sem energia...
Sempre cansada, meio triste, o que houve foi para mim um choque, não porque me esforcei muito e no final não levei (após saber de um resultado positivo de um concurso levei um susto com o divulgação da classificação e acabei descobrindo que as notas foram manipuladas), mas porque perdi a fé nas pessoas, na instituição, na esperança de estar escolhendo um caminho que me levasse a conviver com seres melhores, mais evoluídos e éticos. Minha ingenuidade me fez perder o rumo....
Em um outro concurso uma nova chance, fiz de tudo para me preparar bem - mas não consegui em momento algum deixar de me sentir frustrada com o universo acadêmico em geral... Apesar dos esforços em tentar levantar a bola, de ficar otimista, (usei floral de bach, homeopatia, orei, refleti, tentei me sugestionar internamente), no fundo ainda estava fragmentada a ilusão com a vida que eu achei que seria a oportunidade de muitos projetos estimulantes, pois tudo estava conectado com a expectativa da vitória.
Fui para entrevista fazendo um enorme esforço para tentar dar o melhor de mim, só para ter a certeza de no futuro saber que fiz o que pude e não me boicotei. Ao mesmo tempo, dentro de mim surgia um certo comportamento mental que para me defender ou proteger de futuras surpresas, me dizia para não mais esperar por nada, não pensar se fui bem ou mal, afinal isso pouco importa, já que "ir bem" ou "ir mal" não é fator determinante quando a questão política pode (ou não) reger a atmosfera que indica uma " vitória" ou "derrota" nesses concursos.
Depois da prova, uma pilha de nervos, muito aérea, nervosa, me sentindo estranha, fui me retirar no silêncio da igreja e lá fiquei frente a frente com meus sentimentos. Na hora da missa me pediram para ler um texto da biblia no microfone.... Logo eu! Pois bem, eu fui... Percebi o quão insegura tenho me sentido, fiquei adrenalizada lá na frente, naquele palquinho...
O tema do dia era sobre escolhas, convidava a reflexão sobre como estamos trilhando nossos caminhos, tínhamos q escrever em um cartão para nós mesmos (junto vinha um texto sobre o tema: escolhas e renúncias, fases, caminhos da vida que não controlamos....por uma força maior, etc). Saí me sentindo melhor, fazia anos que eu não assistia uma missa, não me identifico com muita coisa, como a culpa cristã, mas fiquei atenta aos "recados" nas entrelinhas - direcionados ao meu interno...
Vim pra casa e dormi com a roupa do corpo, um sono pesado, acordei só a noite... nem sentia meu corpo...
Acordei pensando que tenho que me libertar dessas amarras mentais que imponho a mim mesma, escolhi esse desafio porque achei que poderá ser uma experiência, engrandecedora, com muitas oportunidades de crescimento, mas o "preço": ansiedade, saúde, infelicidade, sentimento de derrota e injustiça, (sei que pode ser um paradígma e que devo mudar) pode ser alto demais.
Ao conseguir enxergar como o preço do esforço para conseguir um objetivo, às vezes nos cega, cheguei a uma conclusão maior que o resultado do meu concurso: Se for um SIM que bom, se for um NÃO que bom também, pois entendi que a gente nunca sabe o que há de bom nos esperando, e é isso que nos move, que nos faz viver, dormir, sonhar e acordar.
O importante agora será olhar para como me sinto hoje, e não projetar a felicidade para após
um resultado.
Uma derrota tem um preço alto. Mas a vitória também tem (o que você abre mão para obter o que quer? Será que a felicidade de ganhar é maior que o trajeto que pode ser de infelicidade?). Resultado: Se for um SIM que bom. Se for um NÃO que bom tabém. O importante é olhar para como nos sentimos hoje, e não projetar a felicidade para após um resultado.
Quando investimos nossa energia e Vontade em prol de um anelo para nossas vidas, parece que movemos forças internas para conseguir realizar o que desejamos. Um objetivo de vida pode ter um prazo estabelecido, mas nem sempre ele ocorre dentro do que planejamos.
Minha reflexão é sobre esse trajeto em prol desse objetivo. Recentemente empenhei todos os meus esforços para conseguir um resultado que acredito poder trazer grandes oportunidades de crescimento pessoal e amadurecimento intelectual. Ao longo desse processo, senti que cresci em muitos sentidos, principalmente em conhecimento teórico e científico, mas o preço também foi bem caro. Engordei, nunca mais fui à praia, fiquei flácida, sedentária, com problemas hormonais e sem energia...
Sempre cansada, meio triste, o que houve foi para mim um choque, não porque me esforcei muito e no final não levei (após saber de um resultado positivo de um concurso levei um susto com o divulgação da classificação e acabei descobrindo que as notas foram manipuladas), mas porque perdi a fé nas pessoas, na instituição, na esperança de estar escolhendo um caminho que me levasse a conviver com seres melhores, mais evoluídos e éticos. Minha ingenuidade me fez perder o rumo....
Em um outro concurso uma nova chance, fiz de tudo para me preparar bem - mas não consegui em momento algum deixar de me sentir frustrada com o universo acadêmico em geral... Apesar dos esforços em tentar levantar a bola, de ficar otimista, (usei floral de bach, homeopatia, orei, refleti, tentei me sugestionar internamente), no fundo ainda estava fragmentada a ilusão com a vida que eu achei que seria a oportunidade de muitos projetos estimulantes, pois tudo estava conectado com a expectativa da vitória.
Fui para entrevista fazendo um enorme esforço para tentar dar o melhor de mim, só para ter a certeza de no futuro saber que fiz o que pude e não me boicotei. Ao mesmo tempo, dentro de mim surgia um certo comportamento mental que para me defender ou proteger de futuras surpresas, me dizia para não mais esperar por nada, não pensar se fui bem ou mal, afinal isso pouco importa, já que "ir bem" ou "ir mal" não é fator determinante quando a questão política pode (ou não) reger a atmosfera que indica uma " vitória" ou "derrota" nesses concursos.
Depois da prova, uma pilha de nervos, muito aérea, nervosa, me sentindo estranha, fui me retirar no silêncio da igreja e lá fiquei frente a frente com meus sentimentos. Na hora da missa me pediram para ler um texto da biblia no microfone.... Logo eu! Pois bem, eu fui... Percebi o quão insegura tenho me sentido, fiquei adrenalizada lá na frente, naquele palquinho...
O tema do dia era sobre escolhas, convidava a reflexão sobre como estamos trilhando nossos caminhos, tínhamos q escrever em um cartão para nós mesmos (junto vinha um texto sobre o tema: escolhas e renúncias, fases, caminhos da vida que não controlamos....por uma força maior, etc). Saí me sentindo melhor, fazia anos que eu não assistia uma missa, não me identifico com muita coisa, como a culpa cristã, mas fiquei atenta aos "recados" nas entrelinhas - direcionados ao meu interno...
Vim pra casa e dormi com a roupa do corpo, um sono pesado, acordei só a noite... nem sentia meu corpo...
Acordei pensando que tenho que me libertar dessas amarras mentais que imponho a mim mesma, escolhi esse desafio porque achei que poderá ser uma experiência, engrandecedora, com muitas oportunidades de crescimento, mas o "preço": ansiedade, saúde, infelicidade, sentimento de derrota e injustiça, (sei que pode ser um paradígma e que devo mudar) pode ser alto demais.
Ao conseguir enxergar como o preço do esforço para conseguir um objetivo, às vezes nos cega, cheguei a uma conclusão maior que o resultado do meu concurso: Se for um SIM que bom, se for um NÃO que bom também, pois entendi que a gente nunca sabe o que há de bom nos esperando, e é isso que nos move, que nos faz viver, dormir, sonhar e acordar.
O importante agora será olhar para como me sinto hoje, e não projetar a felicidade para após
um resultado.
Dedico esse texto aos meus amigos que nos momentos mais importantes desse caminho me apoiaram oferecendo o que possuem de melhor.
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