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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Que inimigo?



  • ‎16 de abril 2012: Eu desejo para mim e para todos os que querem evoluir, jamais retroceder, que tenhamos força para vencer nosso maior inimigo: nós mesmos. Nossa mente é tão poderosa que pode nos enganar. Pode nos levar pra qualquer canto, inclusive pra bem longe dos nossos sonhos e objetivos. Por isso, essa semana quero que meus amigos pensem nisso, só nós podemos nos boicotar de fato. Boa semana.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O mundo não está contra você - Como lidar com quem não temos afinidade?

A não ser que você seja um ditador, ou  alguém que influencia a vida de muitas pessoas e decide seus destinos, aí, nesses casos, pode até ser que  muitos se voltem contra você, caso contrário, na vida a gente sempre vai ter aqueles que agradamos e aqueles que não nos topam, diz o popular: "o santo não bateu" na tentativa de explicar quando duas almas se repelem mutuamente.

Haveria alguma explicação mais profunda a respeito desses encontros desajustados? Creio que muitas devem ser as linhas de pensamento, da psicologia a filosofia, que tentam desvendar os segredos da afinidade instantânea versus a falta de afinidade gratuita.

A questão é que algumas pessoas levam isso muito a sério... Essa vivência que compartilho sem pretensão alguma de servir de conselho à ninguém, serve para mim como reflexão a respeito da minha própria vida, escolhas, condutas, análises subjetivas que dialogam com questões visíveis e invisíveis, do sistema mental ao sensível, e se compartilho, faço por entender que somos um quebra-cabeças, onde cada peça vem de um lugar diferente, e se todos contribuem, formamos uma imagem completa.

Os seres que se acham os mais importantes do planeta (para os outros) ficam transtornados com a falta de correspondência de alguém, quando não lhes dão a atenção que eles crêem merecer e transformam suas vidas em algo não fecundo, colocando o foco em pseudos problemas, (problema é não ter um braço, uma perna ou o que comer...). Como dizia o poeta Cazuza, ficam remoendo pequenos problemas, fazendo looping de assuntos cuja a visão de A é diferente da de B, e por isso não se conformam... No fim, quando inseguros, ainda acabam partindo para um festival de leituras tendenciosas e análises distorcidas: assim seguem alimentando novas obsessões e neuroses, até que não conseguem mais sair da zona bélica que criaram, entram na defensiva de competir e "vencer" a batalha (sem lógica) imaginada em suas mentes.

No fundo, eu "chuto" intuitivamente que esse perfil é o de um tipo muito carente de amor, amigos, pessoas, que tal arriscar VIDA?!... São como peixes fora d`água, tentam nadar em diferentes mares, e em nenhum se sentem totalmente em casa, e isso os deixa irritadiços, esquivos e críticos ao extremo. Lembrei de um geminiano que convivi durante anos na minha infância, a impressão que tínhamos era que ele nunca conseguia ficar à vontade, sempre estava acima de todos, era o mais inteligente, o mais culto, o menos valorizado... E seguia a vida se sentindo injustiçado, criticava até sua própria sombra e jamais olhava para dentro com honestidade - apesar de cobrar de outros que fossem auto-críticos. Esse ser até realizou algumas contribuições para o universo da pesquisa, realmente ele era muito inteligente, mas no fim da vida continuava vazio, doente e sozinho, na compania de seu eterno estado mental baseado no ego.



Eu escrevo essas linhas e fico pensando nas vezes que atraí esse perfil na minha vida, deve ser karma, em épocas diferentes, atuei de forma diferente também. Devo ter que aprender algo sobre o relacionamento com quem não consigo  criar laços verdadeiros de afeto, mas que tentam se aproximar (se impondo), em diversas circunstâncias.

 Fugir deles? Já fiz, não dá certo.
 Doar-se, tentar ajudar, servir de ouvido, se importar? Já fiz, eles não valorizam, logo se esquecem.
Ignorar talvez? Eles farão tudo para chamar a atenção, desde tentar causar intrigas ao querer se "vingar", são incansáveis.

 Então a solução eu ainda não sei, já que perfis assim são um tipo tão egocêntrico que creio que jamais irão assumir qualquer responsabilidade pela situação que criam, pelo contrário, a leitura de si mesmos - é a que dizem ter de você, talvez seja sem querer, algo sobre o que vemos no outro é reflexo do que precisamos trabalhar em nós mesmos... Não sei de onde vêm isso, mas faz sentido para mim.

O mundo não está contra você
 Se consideram perseguidos, vítimas, roubados, importunados e agredidos moralmente.... E assim continuam suas estratégias bélicas, se armam com arcos, flechas, palavras, raivas, ódios e proliferam ao mundo só coisa ruim - sem preceber que assim afastam ainda mais o mundo de si mesmos.

Alguns tentam tratamento com terapia, mas são tão envolventes e manipuladores, que se o terapeuta não for muito bom, alimentará o que deveria ser podado. Seria leviano julgar, mas sei por experiência própria que esse tipo de ajuda só é bom se acertamos, se damos muita sorte com um bom profissional. Usar um bom floral e homeopatia para equilibrar nosso sistema sutil pode funcionar, as pessoas muito mentais tendem a ficar muito "lado esquerdo", como dizem os orientais, precisamos ter o lado esquerdo e direito harmônicos, podemos equilibrar os lados através de meditação, alimentação, tipos de atividades e pela Yoga.



Sem querer parecer piegas
Eu queria que fosse fácil ter a grandeza de superar todo o receio em ter pessoas assim por perto, apesar que para mim vejo também como uma oportunidade de evoluir conscientemente, sinto que tais guerras geralmente são causadas por conta de tentativas de aproximação pela admiração (ou interesse) com resposta na nossa rejeição, essa negação pode acabar alimentado o orgulho e evidenciado assim as outras deficiências psicológicas.

Como em uma briga, ninguém tem razão, acho que tentar entender onde poderíamos ter atuado diferente é que é importante, assim nos livramos de situações parecidas no futuro, afinal não devemos plantar inimizades e sim buscar entender como nos proteger de seres que precisam se equilibrar, pois todos somos frágeis, todos somos uma escultura que precisa ser trabalhada, portanto, suscetível aos erros e maus julgamentos. Esperar do outro uma conduta perfeita só em conto de fadas, estamos na maiorida das vezes inconscientes, cegos, movidos por sentimentalismos e pelo amor- próprio.

"Não existe arte maior nem mais benéfica para a alma humana do que a de cinzelar a própria escultura" - já dizia o Maestro.

-Janara Morenna.:

(último post do ano, em 2012 pretendo escrever mais sobre Logosofia, Complexidade e filosofia oriental)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A verdadeira vitória no mestrado da vida

Compartilho uma reflexão que faço de forma despretensiosa a partir de algumas vivências.


Uma derrota tem um preço alto. Mas a vitória também tem (o que você abre mão para obter o que quer? Será que a felicidade de ganhar é maior que o trajeto que pode ser de infelicidade?).  Resultado: Se for um SIM que bom. Se for um NÃO que bom tabém. O importante é olhar para como nos sentimos hoje, e não projetar a felicidade para após um resultado.






Quando investimos nossa energia e Vontade em prol de um anelo para nossas vidas, parece que movemos forças internas para conseguir realizar o que desejamos. Um objetivo de vida pode ter um prazo estabelecido, mas nem sempre ele ocorre dentro do que planejamos.


Minha reflexão é sobre esse trajeto em prol desse objetivo. Recentemente empenhei todos os meus esforços para conseguir um resultado que acredito poder trazer grandes oportunidades de crescimento pessoal e amadurecimento intelectual. Ao longo desse processo, senti que cresci em muitos sentidos, principalmente em conhecimento teórico e científico, mas o preço também foi bem caro. Engordei, nunca mais fui à praia, fiquei flácida, sedentária, com problemas hormonais e sem energia... 
Sempre cansada, meio triste, o que houve foi para mim um choque, não porque me esforcei muito e no final não levei  (após saber de um resultado positivo de um concurso levei um susto com o divulgação da classificação e acabei descobrindo que as notas foram manipuladas), mas porque perdi a fé nas pessoas, na instituição, na esperança de estar escolhendo um caminho que me levasse a conviver com seres melhores, mais evoluídos e éticos. Minha ingenuidade me fez perder o rumo.... 


Em um outro concurso uma nova chance, fiz de tudo para me preparar bem - mas não consegui em momento algum deixar de me sentir frustrada com o universo acadêmico em geral... Apesar dos esforços em tentar levantar a bola, de ficar otimista, (usei floral de bach, homeopatia, orei, refleti, tentei me sugestionar internamente), no fundo ainda estava fragmentada a ilusão com a vida que eu achei que seria a oportunidade de muitos projetos estimulantes, pois tudo estava conectado com a expectativa da vitória. 


Fui para entrevista fazendo um enorme esforço para tentar dar o melhor de mim, só para ter a certeza de no futuro saber que fiz o que pude e não me boicotei. Ao mesmo tempo, dentro de mim surgia um certo comportamento mental que para me defender ou proteger de futuras surpresas, me dizia para não mais esperar por nada, não pensar se fui bem ou mal, afinal isso pouco importa, já que "ir bem" ou "ir mal" não é fator determinante quando a questão política pode (ou não) reger a atmosfera que indica uma " vitória" ou "derrota" nesses concursos.

Depois da prova, uma pilha de nervos, muito aérea, nervosa, me sentindo estranha, fui me retirar no silêncio da igreja e lá fiquei frente a frente com meus sentimentos. Na hora da missa me pediram para ler um texto da biblia no microfone.... Logo eu! Pois bem, eu fui... Percebi o quão insegura tenho me sentido, fiquei adrenalizada lá na frente, naquele palquinho... 


O tema do dia era sobre escolhas, convidava a reflexão sobre como estamos trilhando nossos caminhos, tínhamos q escrever em um cartão para nós mesmos (junto vinha um texto sobre o tema: escolhas e renúncias, fases, caminhos da vida que não controlamos....por uma força maior, etc). Saí me sentindo melhor, fazia anos que eu não assistia uma missa, não me identifico com muita coisa, como a culpa cristã, mas fiquei atenta aos "recados" nas entrelinhas - direcionados ao meu interno...


Vim pra casa e dormi com a roupa do corpo, um sono pesado, acordei só a noite... nem sentia meu corpo...


Acordei pensando que tenho que me libertar dessas amarras mentais que imponho a mim mesma, escolhi esse desafio porque achei que poderá ser uma experiência, engrandecedora, com muitas oportunidades de crescimento, mas o "preço": ansiedade, saúde, infelicidade, sentimento de derrota e injustiça, (sei que pode ser um paradígma e que devo mudar) pode ser alto demais.



Ao conseguir enxergar como o preço do esforço para conseguir um objetivo, às vezes nos cega, cheguei a uma conclusão maior que o resultado do meu concurso: Se for um SIM que bom, se for um NÃO que bom também, pois entendi que a gente nunca sabe o que há de bom nos esperando, e é isso que nos move, que nos faz viver, dormir, sonhar e acordar.


O importante agora será olhar para como me sinto hoje, e não projetar a felicidade para após 
um resultado.



Dedico esse texto aos meus amigos que nos momentos mais importantes desse caminho me apoiaram oferecendo o que possuem de melhor.