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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Pixinguinha é demais!

Carinhoso


Meu coração, não sei por quê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo,
Mas mesmo assim foges de mim.
Ah se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero.
E como é sincero o meu amor,
Eu sei que tu não fugirias mais de mim.
Vem, vem, vem, vem,
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus.
Vem matar essa paixão
Que me devora o coração
E só assim então serei feliz,
Bem feliz.
Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz



Essa letra é muito bonita e toca o interno dos românticos de plantão


Ingênuo

Pixinguinha

Eu fui ingênuo quando acreditei no amor
Mas, pelo menos jamais me entreguei à dor...
Chorei o meu choro primeiro
Eu chorei por inteiro pra não mais chorar
E o meu coração permaneceu sereno
Expulsando o veneno pelo meu olhar...
... eu procurei me manter como Deus mandou
Sem me vingar que a vingança não tem valor
E depois também perdoar a quem erra
É ser perdoado na Terra
Sem ter que pedir perdão no céu.
Eu não quis resolver
Eu não quis recusar
Mas do amor em ruína, uma força termina
Por nos dominar e depois proteger
Dos abismos que a vida traçar
Quando o tempo virar o único mal
E a solidão começa a ser fatal...
Eu não quis refletir, não
Eu não quis recuar, não
Eu não quis reprimir, não
Eu não quis recear...
Porque contra o bem nada fiz
E eu só quero algum dia
Ser feliz como eu sou infeliz...



Essa outra é uma das minhas prediletas do Pixinguinha. Maravilhosa!

Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu
Tu és a forma ideal
Estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza
Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer

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