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domingo, 4 de dezembro de 2011

Síndrome de perseguição: a inveja que segue o sem noção.

Nas redes sociais surgem fotos de pimentas, olhos gregos e frases para "espantar inveja", geralmente postadas por mulheres. Fico sempre me perguntando, será mesmo que essas pessoas acham que são o centro da terra e que o mundo ao redor está de olho nelas?
O que mais me deixa instigada é quando percebo que as pessoas que mais postam algo sobre a inveja são geralmente mulheres que não possuem um comportamento ou um perfil de "vencedoras".

A mulher que possui esse perfil (a vencedora), geralmente é aquela que é bonita, tem sucesso profissional e ainda por cima é gente boa, bem humorada, inteligente e espiritualizada. São pessoas contagiantes e que essas sim, estão sempre sendo olhadas pelos que admiram e quem sabe por algumas invejosas também... Mas por contradição essas pessoas não estão muito preocupadas com a parcela de perdedores -invejosos. Não dão a menor atenção.

Uma coisa que me irrita um pouco, tenho que trabalhar essa deficiência, é a falta de "se toca" alheia, o emergente com sindrome de patinho feio é o campeão nesse quesito. Quererm ser a qualquer custo uma coisa e saem imitando padrões, comportamentos e tentando absorver valores que não se encaixam a falta de elegância que não os abandona jamais. Não é a roupa, não é poder de compra, não é o restaurante que ele vai e nem a instituição que estuda. É algo sutil, que uns nascem com e outros tentam adquirir, mas nunca conseguem - talvez por exigir esforço, grandeza de espírito e potencial interior.

Minha irritabilidade quando colocada cara a cara com esses seres "sem noção" se transforma em pena. Eu nasci com um dom - de ser eu mesma, e por isso ser muitas sem me fragmentar/ defraudar/ molestar internamente, mas ser eu mesma tem um preço, que às vezes é alto.

No fim das contas esse mundo moderno, pós moderno, global, complexo cria seres especiais: charlatões de suas falsas vidas felizes, cheias de amigos, eventos e futilidades ilusórias - que também não fazem parte de seus universos fragmentados e frágeis.


ilustração: Janara 
Lembrei de um post antigo sobre as leis universais, por Chopra:


"... A experiência do Eu, ou “auto-referência”, significa que o nosso ponto de referência interior é constituído pela nossa própria alma e não pelos objetos da nossa experiência. Quando experimentamos o poder do Eu, o medo desaparece, deixamos de ter uma necessidade de controle compulsiva e deixamos de lutar pela aprovação e pelo poder externo.

O nosso verdadeiro Eu, que é a nossa alma, encontra-se totalmente liberto destas coisas. É imune à crítica, não teme os desafios, e não se sente inferior a ninguém. E, no entanto, também é humilde e não se sente superior a ninguém, pois reconhece que todos os outros constituem o mesmo Eu, a mesma alma, sob diferentes formas.

O poder baseado no ego só dura enquanto durarem as coisas. Logo que o título, o trabalho, o dinheiro desaparecerem, também o poder desaparece. O autopoder, pelo contrário, é permanente, porque se baseia no conhecimento do Eu...."


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